Hoje Portugal tem mais um Santo. Um Santo especial, a quem devemos Portugal.
Mais do que qualquer outro acontecimento da nossa História, D. Nuno personifica a desproporção da obra realizada por Portugal e os poucos que sempre fomos.
Também por aqui, desprotegidos dos albergues a que muitos se acolhem, inútil pode parecer o esforço dispendido.
D. Nuno, ou melhor, S. Nuno lembra-nos que poucos foram, no passado, suficientes.
Sem Império há 35 anos e com o progressivo desaparecimento do ombro europeu onde andamos amparados desde aí, finalmente encaramos a realidade de sempre da nossa metrópole: pequena em homens e em recursos. Porém, no mundo português, isto é, no mundo que fala português, não somos tão poucos em número, nem sequer em recursos, para não falar da questão geoestratégica tão cara ao Gonçalo Magalhães Collaço.
Sem Império há 35 anos e com o progressivo desaparecimento do ombro europeu onde andamos amparados desde aí, finalmente encaramos a realidade de sempre da nossa metrópole: pequena em homens e em recursos. Porém, no mundo português, isto é, no mundo que fala português, não somos tão poucos em número, nem sequer em recursos, para não falar da questão geoestratégica tão cara ao Gonçalo Magalhães Collaço.
Por isso, do velho Portugal teremos novamente de partir para poder continuar a ser. Descobrir o futuro que deixámos por outras paragens e que ainda pode ser, também, nosso. S. Nuno, agora, pode ajudar.
Sem comentários:
Enviar um comentário