Portugal encontra-se num momento decisivo da sua História. Todos nós estamos perante um desafio de desenvolvimento e de afirmação colectiva, concretamente no âmbito da projecção económica internacional, que deriva de factores como a descolonização, a integração europeia e a globalização.
A verdade é que, face ao estrangeiro, o nosso patriotismo é actualmente fraco mas é também verdade que a nossa identidade nacional permanece ainda sólida, porque enraízada numa História de quase nove séculos que é singular e que faz de nós o Estado-Nação mais antigo e culturalmente homogéneo da Europa. Se alguém se der ao trabalho de ver um Mapa Etnográfico da Europa, documento que passou a congregar o interesse dos investigadores na sequência da queda do Muro de Berlim e da redefinição geopolítica da Europa do Leste, verá que o grau de coesão étnica e territorial de Portugal só encontra correspondência na Islândia, num conjunto de cerca de 170 unidades inventariadas, desde o Atlântico à região do Cáucaso, passando aqui mesmo ao lado pela Espanha.
No que respeita pois à nossa identidade nacional, o cenário é optimista pois temos de ter presente que 30 anos de História representam apenas 3% de 900 anos, e que portanto, partindo deste perspectiva estatística e fria, nos encontramos apenas numa fase de turbulência. Isto contraria a visão negativista com que uma parte influente das elites portuguesas, em particular os “opinion makers”, têm tratado o nosso Passado recente e antigo. Porém, faz também parte da nossa identidade nacional a tendência de valorizar o que se faz ou que vem, como é costume dizer, lá de fora. E assim frequentemente se esquece ou subalterniza o que se faz cá dentro. Numa perspectiva estratégica, isto fragiliza o nosso poder anímico e consequentemente a nossa afirmação colectiva. É que, tal como as pessoas, uma Nação é aquilo que é no presente, em função do que foi no passado e do que está a projectar ser no futuro.
A verdade é que, face ao estrangeiro, o nosso patriotismo é actualmente fraco mas é também verdade que a nossa identidade nacional permanece ainda sólida, porque enraízada numa História de quase nove séculos que é singular e que faz de nós o Estado-Nação mais antigo e culturalmente homogéneo da Europa. Se alguém se der ao trabalho de ver um Mapa Etnográfico da Europa, documento que passou a congregar o interesse dos investigadores na sequência da queda do Muro de Berlim e da redefinição geopolítica da Europa do Leste, verá que o grau de coesão étnica e territorial de Portugal só encontra correspondência na Islândia, num conjunto de cerca de 170 unidades inventariadas, desde o Atlântico à região do Cáucaso, passando aqui mesmo ao lado pela Espanha.
No que respeita pois à nossa identidade nacional, o cenário é optimista pois temos de ter presente que 30 anos de História representam apenas 3% de 900 anos, e que portanto, partindo deste perspectiva estatística e fria, nos encontramos apenas numa fase de turbulência. Isto contraria a visão negativista com que uma parte influente das elites portuguesas, em particular os “opinion makers”, têm tratado o nosso Passado recente e antigo. Porém, faz também parte da nossa identidade nacional a tendência de valorizar o que se faz ou que vem, como é costume dizer, lá de fora. E assim frequentemente se esquece ou subalterniza o que se faz cá dentro. Numa perspectiva estratégica, isto fragiliza o nosso poder anímico e consequentemente a nossa afirmação colectiva. É que, tal como as pessoas, uma Nação é aquilo que é no presente, em função do que foi no passado e do que está a projectar ser no futuro.
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